Estudo traz estilo de vida de humanos extintos enigmáticos em foco

Os denisovanos são conhecidos apenas por restos dentários e fragmentos ósseos das cavernas Baishiya Karst e Denisova e da Caverna Cobra, no Laos, embora sua existência nesses três locais distantes demonstre uma ampla dispersão geográfica.

Sua presença em alta latitude na Sibéria, alta altitude no Planalto Tibetano e localização subtropical no Laos “implica que os denisovanos tinham alta flexibilidade para se adaptar a diferentes ambientes”, disse Zhang.

Uma mandíbula inferior de um adolescente denisovano encontrada anteriormente em Baishiya Karst tem 160.000 anos. Os pesquisadores suspeitam que os denisovanos estavam presentes lá há 200.000 anos. O fragmento de costela recém-identificado mostra que os denisovanos ainda existiam há 48.000-32.000 anos.

“Não sabemos se a costela era de um adulto ou de uma criança, nem seu sexo genético. É a primeira vez que um espécime de costela foi identificado como um Denisovan. Restos anteriores são todos dentais, cranianos ou mandibulares (maxilar inferior)”, disse Welker.

Nossa espécie, Homo sapiens, não povoou o Planalto Tibetano até cerca de 40.000 anos atrás, tendo surgido pela primeira vez na África há pouco mais de 300.000 anos.

Então o que aconteceu com os denisovanos?

“Ótima pergunta. Sabemos tão pouco”, disse Welker. “Sabemos que os Denisovanos cruzaram com humanos modernos. Sabemos disso com base em algum DNA Denisovano que está presente nos genomas de alguns humanos modernos que vivem hoje. Mas quando, onde e por que os Denisovanos finalmente foram extintos, não sabemos nada sobre isso.”

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